O que fazer quando o desejo diminui?

Entenda as causas da perda de desejo sexual e saiba quando é hora de procurar ajuda médica.

A vida sexual é uma parte importante do bem-estar geral, mas é normal que, em algum momento, os casais enfrentem períodos de baixa libido. A perda de desejo sexual pode ser causada por uma série de fatores, incluindo estresse, cansaço, problemas emocionais e até questões de saúde. A boa notícia é que há maneiras de reacender a chama e, em alguns casos, procurar ajuda médica pode ser essencial.

1. Compreenda as causas da perda de desejo

O primeiro passo para lidar com a diminuição do desejo sexual é entender que isso é algo comum. A vida moderna traz consigo uma série de estresses diários, desde responsabilidades profissionais até problemas pessoais, que podem interferir na libido. Além disso, mudanças hormonais e questões de saúde, como diabetes ou hipertensão, podem afetar a sexualidade.

2. A importância da comunicação

Conversar abertamente com seu parceiro sobre como vocês se sentem pode ajudar a esclarecer muitas questões. Muitas vezes, a perda de desejo pode estar ligada a preocupações não discutidas ou expectativas que não estão sendo atendidas. Um diálogo honesto pode ajudar a criar um espaço seguro para a expressão de sentimentos e desejos.

3. Busque atividades que estimulem a conexão

Participar de atividades que promovam a conexão emocional entre o casal pode ajudar a reavivar a paixão. Experiências como viagens, jantares românticos ou até mesmo hobbies compartilhados podem fortalecer os laços e trazer de volta a intimidade.

4. Cuide da saúde física e mental

Praticar exercícios regularmente e manter uma alimentação equilibrada são fundamentais para o bem-estar geral e também podem influenciar a libido. Além disso, cuidar da saúde mental, buscando terapias ou práticas que aliviem o estresse, pode ter um impacto positivo na vida sexual.

5. Quando procurar um médico?

Se a perda de desejo sexual persistir, pode ser hora de procurar um médico especializado em saúde sexual masculina. O Dr. Flavio Machado, fundador do Instituto Homem e médico em saúde sexual masculina, destaca a importância de buscar ajuda.

“Conversar com um especialista pode trazer à tona questões que você nem sabia que estavam afetando sua vida sexual. É fundamental não ignorar esses sinais e cuidar da sua saúde”, diz.

A perda de desejo sexual pode ser causada por diversos fatores — Foto: Instituto Homem/Divulgação

A perda de desejo sexual pode ser causada por diversos fatores — Foto: Instituto Homem/Divulgação

A diminuição do desejo sexual pode ser desafiadora, mas com compreensão, comunicação e, se necessário, ajuda médica, é possível reacender a chama e melhorar a vida sexual. Lembre-se de que é normal passar por altos e baixos, e cuidar da saúde sexual é um passo importante para o bem-estar geral. Não hesite em procurar um especialista para obter o suporte necessário.

Responsável Técnico: Dr. Flavio Machado – CRM 196137

O que os homens precisam saber sobre sexo e saúde cardiovascular

Especialistas apontam que problemas cardíacos e dificuldades sexuais podem ser faces da mesma moeda, influenciados por fatores como fluxo sanguíneo, estilo de vida e saúde emocional.

A vida sexual e a saúde cardiovascular estão profundamente conectadas, embora muitos homens não percebam essa relação até que enfrentem problemas. Quando se fala em coração, o foco geralmente está em evitar doenças graves como infarto e hipertensão. No entanto, o impacto das doenças cardíacas na vida sexual é real e significativo, afetando não apenas a função sexual, mas também o bem-estar emocional e psicológico dos homens.

Especialistas apontam que problemas cardíacos e dificuldades sexuais podem ser faces da mesma moeda, influenciados por fatores como fluxo sanguíneo, estilo de vida e saúde emocional. Nesta matéria, exploramos essa relação e como os homens podem cuidar do coração para manter uma vida sexual saudável.

O coração e a função sexual: como estão ligados?

A função sexual masculina depende fortemente da circulação sanguínea, que leva o sangue ao pênis e permite a ereção. Para que esse processo funcione de forma eficaz, as artérias precisam estar desobstruídas e o sistema cardiovascular em boas condições.

“As artérias que irrigam o pênis são mais finas do que as coronárias, então qualquer obstrução no sistema cardiovascular pode afetar diretamente a ereção”, explica Dr. Flavio Machado, fundador do Instituto Homem.

Doenças cardiovasculares, hipertensão e colesterol elevado dificultam o fluxo sanguíneo, afetando a capacidade do homem de manter uma ereção firme. Em muitos casos, a disfunção erétil é um dos primeiros sinais de que algo está errado com a saúde cardiovascular, servindo como um “alarme” precoce para problemas maiores.

Fatores de risco compartilhados

A conexão entre saúde do coração e função sexual masculina também se estende aos fatores de risco. Problemas como obesidade, sedentarismo, tabagismo e consumo excessivo de álcool afetam tanto o coração quanto a capacidade sexual. Homens sedentários, por exemplo, apresentam maior risco de disfunção erétil, pois a falta de atividade física enfraquece o sistema cardiovascular e diminui a produção de óxido nítrico, uma substância essencial para o relaxamento dos vasos sanguíneos e para o processo de ereção.

diabetes também é um fator importante nessa equação. A condição danifica os vasos sanguíneos e os nervos, comprometendo tanto a saúde do coração quanto a função sexual.

“Homens diabéticos têm duas vezes mais chance de desenvolver disfunção erétil do que aqueles sem a doença, pois os danos aos vasos e nervos são cumulativos”.Impacto emocional: como doenças cardíacas afetam o desejo sexual

Além dos efeitos físicos, a saúde cardiovascular também impacta a libido e a satisfação sexual de forma indireta. Homens que já enfrentaram um episódio cardíaco, como infarto, muitas vezes desenvolvem medos relacionados à atividade sexual, preocupados em que o esforço possa provocar um novo problema. Esse temor gera ansiedade, e a falta de autoconfiança afeta o desejo e a qualidade das relações.

“Após um evento cardíaco, é normal que o homem experimente uma queda na autoestima e medo de ter relações sexuais. Esse receio, somado à ansiedade, pode afetar profundamente a vida íntima e o desejo sexual, gerando uma espiral de insatisfação”, explica a psicóloga e terapeuta sexual Juliana Souza.

Ela recomenda que homens que passaram por algum problema cardíaco busquem apoio psicológico para superar esses medos e, quando necessário, um acompanhamento com um cardiologista que possa ajudar a estabelecer limites e esclarecer quais atividades são seguras.

Os homens precisam praticar exercícos físicos para manter uma boa saúde sexual — Foto: Instituto Homem/Divulgação

Os homens precisam praticar exercícos físicos para manter uma boa saúde sexual — Foto: Instituto Homem/Divulgação

Prevenindo problemas cardíacos para uma vida sexual saudável

Para manter uma vida sexual satisfatória e reduzir o risco de doenças cardiovasculares, o estilo de vida é a principal arma. Aqui estão algumas práticas recomendadas:

  • Praticar atividade física regularmente: exercícios, especialmente cardiovasculares, melhoram a circulação, ajudam no controle do peso e reduzem a pressão arterial.
  • Adotar uma dieta equilibrada: dietas ricas em frutas, legumes, grãos integrais e gorduras saudáveis (como o azeite de oliva) ajudam a proteger o coração e manter o peso.
  • Evitar o tabagismo e moderar o consumo de álcool: o cigarro e o álcool estão associados ao aumento do risco de doenças cardiovasculares e disfunção erétil.
  • Fazer check-ups regulares: consultas preventivas ajudam a identificar fatores de risco e a tratar problemas antes que eles se tornem mais graves.

Acompanhamento médico e reeducação sexual

Para os homens que já enfrentam algum problema cardiovascular, o acompanhamento médico é essencial. Além de consultas regulares com um cardiologista, o suporte psicológico e a terapia sexual podem ser de grande ajuda para superar medos e inseguranças em relação à vida sexual. Homens que têm problemas cardíacos devem saber que, com acompanhamento e mudanças no estilo de vida, é possível viver plenamente e continuar aproveitando uma vida sexual satisfatória.

A saúde do coração e a vida sexual caminham lado a lado, e o conhecimento é a chave para preservar ambos. Afinal, cuidar do coração significa cuidar também do prazer e da qualidade de vida. Em um mundo onde a saúde masculina ainda é muitas vezes negligenciada, abordar essa ligação pode fazer a diferença na longevidade e bem-estar dos homens, permitindo que desfrutem de uma vida longa, ativa e realizada – tanto no campo da saúde quanto no campo da intimidade.

Responsável Técnico: Dr. Flavio Machado – CRM 196137

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